17 de setembro de 2009
E agora estou aqui
Despencando de cabeça
Caindo das alturas
Sem nada para segurar
E nem o chão eu vejo!
Tamanha a altura que sonhei,
Tamanho o erro que cometi,
Alias, não!
Tamanha é a minha ingenuidade
Tamanha é minha decepção,
Meu tombo, minha frustração, sua rasteira.
Mas é isso
Se apaixonar da nisso!
Pensa que pode voar e pula.
Do nada, no nada, achando que vai encontrar algo e encontra o nada, melhor,
Encontra um barranco, um precipício, um buraco negro,
Um poço sem fundo,
No qual estou agora, caindo, percorrendo, pensando:
Porque pulei?? O que havia nesta sua cabeça que fez você pular??
Então me lembro de você, do seu olhar, do seu sorriso,
E começo a voar mais alto
Até lembrar o descaso e cair outra vez, outra vez, outra vez,
Outra vez,
E assim será
Até o esquecimento chegar e
Apagar o seu sorriso, o seu olhar,
E por fim, você!
E eu?
Seguirei aqui caindo até tocar o solo.
André de Almeida
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 Recadinhos:
Postar um comentário