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21 de janeiro de 2010


" Às vezes, gostar de mim é um desafio, uma prova de fogo que revela que eu realmente me amo ou finjo amar-me.Gostar de mim quando erro, quando fracasso, quando não dou conta, quando faço bem feito, e ainda encontro quem me critique ou zombe de mim por eu ter apenas sido o que eu sou: limitado, vulnerável, imperfeito, humano.
Gostaria de mim no fundo do poço, cabeça a mil, coração à zero, e ainda assim, ser capaz de ouvir e respeitar as referências do meu corpo, como um amigo fiel, atento e carinhoso. Amar-me é descobrir que eu sou eu e o outro é o outro.
Não é preciso que eu me justifique com você a todo momento, buscando a sua aprovação para o que eu faço e para o modo como eu estou fazendo: amar é reconhecer e aceitar as nossas diferenças e me amar é dar-me o direito de ser diferente. Ainda que, às vezes, isso represente ser rejeitado por você. Amar é dar a mim o que é meu para dar a você o que é seu. Para dizer "EU TE AMO", devo aprender a dizer "EU ME AMO"
. Do contrário, meu amor por você é apenas uma desculpa, um artíficio para conservá-lo na minha coleção particular de objetos úteis.Antes de você existe eu, sem que isso signifique presunção da minha parte ou menosprezo pela sua pessoa. E, embora eu me sinta muito feliz com a sua presença, antes de estar com você, estou comigo, não em um lugar imaginário de encontro, mas aqui. Não ontem, ou amanhã, mas agora. "
"É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida."




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